Phantom Liberty, a DLC de Cyberpunk 2077, chega hoje (25). Com isso, o jogo base voltou a ficar sob os holofotes da indústria. Além disso, aproveitando que sua biografia foi lançada, o bilionário Elon Musk falou sobre o jogo.

Em sua biografia, ele comenta sobre a sua suposta participação em Cyberpunk 2077. Ao longo das um pouco mais de 700 páginas do livro, há exatas 3 menções ao jogo. Em uma destas, no capítulo ‘Muitos Tons de Musk’, na página 338, há o trecho que gerou polêmica internet adentro:

(…) ele apareceu no estúdio sacudindo uma arma de 200 anos e insistiu que o deixassem fazer uma ponta. “Os caras do estúdio começaram a suar”, conta Grimes. Musk acrescenta: “Eu disse a eles que estava armado, mas que não era perigoso.”

Grimes e Elon Musk, na biografia dele.

Logo em seguida ao trecho acima, Musk acrescenta “Eles cederam”, referindo-se à empresa CD Projekt Red.

Era Elon Musk mesmo?

Em resposta a um comentário no Twitter, Patrick Mills, designer sênior de quests do jogo, rebateu-o indiretamente:

“Aquele não era Elon Musk, não se parece em nada com ele. Quem inventou esse absurdo?”. Mills, pela sua posição no projeto, certamente é uma das pessoas que pode confirmar ou desmentir a fala do bilionário.

Portanto, pelo relato de Mills, que foi bastante taxativo, a história é sem noção, absurda. O NPC, portanto, não era o megaempresário da tecnologia, apesar da vontade dele.

O editor opina

Independente da participação ou não do bilionário em Cyberpunk 2077, a CDPR faz o certo ao rebater o caso. Afinal, se a empresa fosse esticar a corda, estaria perdendo a oportunidade de espaço na mídia apenas para o jogo e a DLC. Com isso, dividiria espaço com o bilionário em detrimento do próprio jogo.

Além disso, o foco da CDPR deve ser, no momento, Phantom Liberty, a DLC paga do jogo base.

Outro porém em dar destaque a Elon Musk, como sabemos, é que vez ou outra ele se envolve em polêmicas. E tudo que Cyberpunk menos precisa, principalmente depois do terrível lançamento em 2020, é entrar em novas polêmicas.

A decisão de não ter ele no jogo, e então rebater a sua suposta mentira, é acertada.