Pra comemorar Doom: The Dark Ages, vamos mergulhar na história da franquia e classificar cada jogo nessa tier list desregrada. Será que algum título vai cair no Pagode? Descubra agora!
Para classificar cada game, vamos usar nomenclaturas METAAAL, GRUNGE, LEGIÃO e PAGODE. A primeira significa a classificação máxima e a última, significa que o jogo faz parte dos mais fracos.
DOOM (1993) → TIER: METAAAAAL
O avô dos FPS modernos. O original Doom é tipo um mosh pit digital: caótico, primitivo e tão viciante que você esquece que tá detonando seu teclado. A jogabilidade é tão fluida que até hoje serve como aula de design de games.
Por que é METAAAAAL?
- Velocidade insana: Seu personagem desliza pelas fases como se estivesse patinando no inferno.
- Trilha sonora icônica: Guitarras distorcidas que definiram o “som Doom”.
- Ports lendários: A versão do PS1 trouxe uma vibe terror psicológico com iluminação sombria e música funerária.
Curiosidade: O port do PS1 é tão cult que até hoje tem fãs fazendo mods pra recriar essa atmosfera dark. Se você só jogou a versão de PC, tá perdendo um pedaço da história.
DOOM II: HELL ON EARTH (1994) → TIER: METAAAAAL
Se o primeiro Doom foi a revolução, o Doom II foi a carnificina organizada. É como se o jogo dissesse: “Quer mais? TOMA!”
Arsenal e caos elevados:
- Super Shotgun: A arma que virou símbolo da franquia. Um tiro = um demônio em pedacinhos.
- Inimigos desgraçados: Arch-Vile ressuscitando tropas, Revenant lançando mísseis… Puro sadismo.
- Mapas urbanos: Fases como Downtown tentaram criar uma cidade apocalíptica numa engine 2.5D. Ambição? De sobra.
Veredito: Doom II é o Sweet Child o’ Mine dos FPS: todo mundo conhece, todo mundo ama, e ainda hoje é moddado até a alma. METAAAAAL sem discussão.
DOOM 64 (1997) → TIER: GRUNGE
O Doom que você jogava no escuro… não por imersão, mas porque a tela era UM TÚMULO.
O que salvou:
- Engine exclusiva: Gráficos mais sombrios e atmosfera tensa, quase um Silent Hill da Nintendo 64.
- Design experimental: Menos corredores retos, mais quebra-cabeças e ambientes labirínticos.
O que quebrou:
- Iluminação questionável: Tão escuro que você precisava de uma lanterna (que não existia).
- Cadência lenta: Perdeu um pouco da agilidade dos clássicos.
Nota: É o Doom que você respeita, mas não coloca na playlist principal. GRUNGE com orgulho.
DOOM 3 (2004) → TIER: LEGIÃO
Doom 3 é aquele primo que tenta ser *Half-Life 2* e acaba parecendo um filme B de terror.
Tentativas falhas:
- Tiro travado: Combate lento, sem a agressividade clássica. Parece uma troca de tapas no escuro.
- Inovações duvidosas: A arma de gravidade da expansão Resurrection of Evil foi um Ctrl+C de *Half-Life 2*.
O que funcionou:
- Atmosfera de terror: Efeitos sonoros de arrepiar e sustos bem colocados.
- Grávficos (para a época): Só o Xbox aguentou essa bomba visual.
Veredito: Doom 3 é daqueles jogos que você joga uma vez pra dizer que jogou. LEGIÃO, e olhe lá.
DOOM (2016) → TIER: METAAAAAL
O reboot que deu um chute no traseiro dos FPS modernos. Doom 2016 é um soco no estômago com luva de aço.
Por que é perfeito:
- Combate frenético: “Glory Kills”, armas absurdas e movimento ultrarrápido.
- Trilha sonora épica: Mick Gordon criou o heavy metal do apocalipse com sintetizadores distorcidos.
- Menos conversa, mais ação: História? Só no código dos coletáveis.
Defeito inexistente: Até as plataformas em primeira pessoa funcionam. É o God of War dos FPS, mas sem choradeira. METAAAAAL absoluto.
DOOM VFR (2017) → TIER: LEGIÃO
A versão VR que te faz perguntar: “Por que não jogar o original?”
Bom, mas…:
- Teleporte obrigatório: O movimento livre quase causa enjoo, então você fica pulando de ponto em ponto.
- Combate adaptado: Mais estratégico, menos caótico. Perdeu a essência Doom.
Salvando a honra:
- Diversão em doses: Matar um Cyberdemon em VR até vale o ingresso.
Resumo: Doom VFR é como um cover de banda cover: divertido, mas não substitui o original. LEGIÃO.
DOOM ETERNAL (2020) → TIER: GRUNGE
Doom Eternal é o jogo que te joga num turbilhão e grita: “SE VIRA!”
Acertos:
- Combate hipercinético: Usar todas as armas, granadas e ganchos virou obrigação.
- Level design vertical: Paredes escaláveis, balanços em barras… Parkour no inferno!
Erros:
- Excesso de plataforma: Parece que metade do jogo é um tutorial de Mirror’s Edge.
- Trilha sonora polêmica: A treta entre Mick Gordon e a id Software deixou a OST capenga.
Veredito: É bom? É. É Doom 2016? Não. GRUNGE com gosto de “quase lá”.
FINAL DOOM (1996) → TIER: LEGIÃO
Dois pacotes de mapas (TNT: Evilution e The Plutonia Experiment) que são uma facada na sua autoestima.
Por que é difícil:
- Inimigos posicionados por sádicos: Snipers escondidos, hordas em salas minúsculas…
- Mapas gigantes: Você passa 20 minutos só procurando a saída.
Contexto histórico: São mapas feitos por fãs que viraram oficial. Legal? Sim. Justo? Não. LEGIÃO.
E OS OUTROS?
- Doom RPG (Java): Melhor esquecer.
- Doom Eternal DLCs: Só servem pra quem quer sofrer mais.
E O DOOM: THE DARK AGES?
Ainda é cedo pra cravar, mas se seguir os passos de Doom 2016, já nasce METAAAAAL. Aguardem a review!
FINAL DA TIER LIST:
- METAAAAAL: Doom (1993), Doom II, Doom (2016).
- GRUNGE: Doom 64, Doom Eternal.
- LEGIÃO: Doom 3, Doom VFR, Final Doom.
- PAGODE: Nenhum! Até o pior Doom é melhor que a maioria.