The Legend of Zelda Tears of the Kingdom é dos lançamentos mais importantes para a plataforma da Nintendo, e não apenas a galinha de ouro que Mario Kart 8 Deluxe é. ToTK – como já é conhecido, é a grande aventura exclusiva no Switch (Breath of the Wild e Mario Kart 8 são títulos originários do Wii U) e o vazamento de mais um jogo não passaria ileso desta vez, pois não se trata de um jogo qualquer, ainda mais que, com tanta antecedência isso tenha acontecido. O jogo está disponível para usuários de emulador ou console desbloqueado há mais de uma semana.

Enquanto fiscais de vida alheia rondam as redes sociais rogando pragas contra aqueles que resolveram baixar o jogo vazado, e/ou ‘jornalistas’ que se passam por cordeiros, mas estão jogando escondidos para garantir a cobertura no dia 12, a Nintendo já está dando a jogada dela, ameaçando de forma pesada quem não deu seus dólares e ainda orgulhosamente tornou público os segredos do mundo de Link antes da hora.

Chaves extraídas dos consoles possibilitam que o usuário desfrute de forma legal os emuladores utilizando jogos pelos quais não pagaram. O problema é quando isso é repassado para terceiros (convenhamos que, é o que mais ocorre), tornando incontrolável a forma com que esses direitos propagam. Sob esse argumento, a Nintendo enviou vários pedidos de remoção por DMCA da ferramenta Lockpick no Github.

O QUE ISSO SIGNIFICA NA PRÁTICA?

Os usuários não serão capazes de extrair chaves para jogos que virão, impossibilitando e emulação destes títulos por falta justamente destas chaves.

A alegação oficial é de que:

“O repositório em questão oferece e fornece acesso a software que infringe os direitos de propriedade intelectual da Nintendo. O uso do Lockpick com um console Nintendo Switch modificado permite que os usuários ignorem as Medidas Tecnológicas da Nintendo (MTN)” – um termo romantizado para o ‘bloqueio do console’ ou o ‘DRM do console’.

Ela continua dizendo que, “Especificamente, Lockpick contorna essas medidas do console para permitir acesso não autorizado, extração e descriptografia de todas as chaves criptográficas, incluindo chaves de produto, contidas no Nintendo Switch. As chaves descriptografadas facilitam a violação de direitos autorais, permitindo que os usuários joguem versões piratas do software de jogo protegido por direitos autorais da Nintendo em sistemas sem essas ‘MTN’ (um console desbloqueado) do console da Nintendo ou sistemas nos quais as medidas do console da Nintendo foram desativados.”