Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii, o jogo que você quer jogar, só não sabe ainda | Review

Na mesma velocidade que o Stephen King escreve livros, lançando três ou quatro livros por ano, o Ryu Ga Gotoku estúdio faz jogos, e diferente de outras empresas, que lançam enlatados apenas para conseguir dinheiro, o estúdio japonês parece ter alergia ao erro, eles não sabem fazer jogo ruim, sempre uma pedrada atrás da outra (e uma melhor que a outra), não bastasse lançar o épico e perfeito Like a Dragon: Infinite Wealth, já no começo de 2025 o estúdio nos entrega outra pérola; Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii.

Aqui eles fizeram algo que eu julgava complicado, bom, pode até ser, mas não para os desenvolvedores do Ryu Ga Gotoku, eles trouxeram um personagem secundário e eleveram seu carisma para rivalizar com Kazuma Kiryu e Ichiban Kasuga, Goro Majima entra em cena para protagonizar o que já é um dos melhores jogos de 2025!

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

O Conto do Velho Marinheiro

Quando vi as primeiras imagens de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii imaginei que o jogo seria bastante divertido, porém, não estava preparado para uma jornada emocionante e divertida ao máximo.

Mesmo para um fã da saga, após o título anterior, que faz parte do que podemos chamar de trama principal, achei que iria demorar a sair outro, e mesmo que saísse, não achei que veria tão cedo outro Like a Dragon.

Não só saiu outro, como saiu um com bastante conteúdo, o que impressiona, mesmo que alguns conteúdos tenham sido reaproveitados da aventura anterior, as novas atividades formam um recheio e tanto.

PROMOÇÃO NA NUUVEM
Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

Aqui acompanhamos o conhecido Goro Majima, personagem importante na trama, que por algum motivo perdeu as memórias e está naufragado em uma ilha aparentemente pacata.

Os eventos de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii possuem ligações diretas ao de Infinite Wealth, mesmo que o jogador não precise conhecer a obra anterior, aconselho jogá-lo antes de embarcar na nova aventura, os impactos e entendimentos ficam melhores.

Ao acordar, Majima cai em uma confusão com piratas, mesmo sem lembrar de nada, o espirito de luta do velho Yakuza ainda está lá.

PROMOÇÃO NA NUUVEM

Assim como outros spin-offs, Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii decidiu trazer novamente o combate direto, mais focado em ação, diferente do combate por turnos que surgiu com a renovação da franquia.

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

Apesar de adorar o combate frenético, senti falta da nova fórmula, porém, como o estúdio não dá ponto sem nó, a gameplay ficou perfeita.

E com o controle de Majima, podemos desferir combos insanos em todos os dois estilos, o primeiro e mais conhecido, cachorro louco, usamos a clássica faca de Majima, no outro, assumimos o manto de pirata, com dois sabres, pistola e outros apetrechos!

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

Tragam uma garrafa de rum!

O jogo possui uma boa forma de não deixar o jogador em uma rotina chata, temos atividades em alto mar e na cidade, nunca estamos fazendo a mesma coisa.

Porém, as atividades nas cidades possuem maior volume, mas calma, a parte navegando traz um sabor bastante agradável, mas vamos por partes.

PROMOÇÃO NA NUUVEM

Em terra podemos realizar as mais diversas missões, além dos já conhecidos minijogos, temos muitas missões secundárias, algumas continuam sagas iniciadas na aventura de Ichiban.

O estúdio não regulou no roteiro, as missões secundárias possuem criatividade necessária para prender o jogador, tudo com o carisma e loucura da série.

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

Goro Majima se destaca, e revela seu carisma como protagonista, ao lado dos demais personagens, igualmente interessantes, precisam desvendar o mistério de um lendário tesouro.

PROMOÇÃO NA NUUVEM

Além de descobrir o que houve com Majima e sua amnésia, deixando o jogador preso querendo sempre saber o que vem no próximo capítulo.

Quando zarpamos para o mar, o jogo cresce e fica simplesmente épico, com uma das melhores gameplays em navios desde Assassin’s Creed: Black Flag.

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

Que os bons ventos nos levem

No controle do navio, temos que ser um capitão de respeito, pois além de combater os perigos do alto mar, precisamos manter a tripulação motivada e em níveis altos, para assim enfrentar tripulações rivais.

O navio surge como cenário para jantares, festas e claro, batalhas insanas, onde podemos equipar nossa embarcação com os mais poderosos itens.

Controlando o navio, podemos usar uma visão afastada, e outra próxima do convés, na primeira jogamos com maior controle, a segunda traz uma imersão única.

O balanço das ondas, a vista durante combates, com os danos vistos de perto dão a sensação de que estamos realmente em uma batalha naval.

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

Além disso, quando o navio sofre danos, podemos mandar nossa tripulação concertar, mas se o dano for muito grave, causando incêndios, por exemplo, temos que largar o timão e resolver a situação manualmente.

E após a batalha bélica, nos casos em que a embarcação seja muito forte, precisaremos ir com nossa tripulação e dominar o navio inimigo.

Nesses momentos, vamos testar a força de nossos companheiros, alguns deles lutam diretamente, outros ficam como suporte.

Sendo assim, montar uma equipe boa, com bons efeitos é mais do essencial para vencermos os combates mais complicados.

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

Equipar o navio ao máximo vai definir se você vai ou não sofrer nas batalhas contra as embarcações chefes, nas batalhas mais emocionantes do jogo.

Além de deixar o próprio Majima forte o suficiente para os embates corpo-a-corpo, pois não faltam lutas nesse jogo.

Tesouros e mais tesouros…

Durante toda nossa aventura, vamos encontrar diversos itens especiais para deixar Majima ainda mais forte, entre eles, anéis, armas novas e até mesmo equipamentos mágicos.

Podemos sair em busca de uma boa quantidade de tesouros, e a exploração não fica maçante ou é complicada.

O game segue a qualidade da franquia, com um bom roteiro, repleto de momentos emocionantes, roteiro bem trabalhado, reviravoltas, batalhas épicas e boas trilhas sonoras.

Apesar de a trama ser muito boa, senti falta apenas de um vilão marcante, coisa que a saga Like a Dragon sabe bem como construir.

Porém, não chega a estragar o game de forma alguma, mas este detalhe foi um dos poucos que desagradou.

Outro ponto pode desagradar alguns desavisados, o tempo da campanha principal fica entre 10 e 15 horas, para realizar 100% podemos gastar até 50 horas.

De resto Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii entrega um excelente jogo de ação que certamente vai agradar os fãs da saga.

Review feita com base em uma cópia cedida pela SEGA, agradecemos profundamente por confiar em nosso trabalho.

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

EXCELENTE - 9.1

9.1

NOTA

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é mais uma pérola desse estúdio que aparentemente não sabe fazer jogo ruim, uma jornada empolgante ao lado de personagens cativantes, espero muito que Majima volte em outro jogo só dele!

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