Fatal Fury: City of the Wolves, chega lá, mas não chega inteiro | Review

Os reis da luta de cara nova.

Em um ano com tantos jogos de luta em alta, o retorno de uma saga tão admirada foi motivo para animar alguns fãs, porém, Fatal Fury: City of the Wolves chegou e me parece que não teve o reconhecimento e muito menos a recepção necessária, será que o retorno valeu a pena?

O retorno dos Reis da Luta

Quando surgiu anos atrás, Fatal Fury trouxe o que seriam personagens icônicos para todos os fãs de jogos de luta, Terry Bogard, Andy e Mai, alguns que apesar de lembrados pela saga The King of Fighters, originalmente possuem origem em Fatal Fury.

Fatal Fury: City of the Wolves

A junção desses personagens em outra saga gerou o que hoje ainda segue amada por tantos, porém, confesso que nesses anos acompanhando a cena, conheci muitos fãs de KOF, mas poucos de Fatal Fury, comparado com Street Fighter ou Mortal Kombat.

E isso parecia que iria mudar com a chegada de Fatal Fury: City of the Wolves, mas aparentemente não foi bem assim.

Fatal Fury: City of the Wolves

O game faz bem o papel de retornar e apresentar a franquia para um novo público, obviamente sem deixar de lados os fiéis fãs.

A primeira coisa notável desse novo título é sua trilha sonora, mesclando diversos estilos, as músicas empolgam muito tanto em seus menus, tanto nas lutas.

A narrativa traz um vilão clássico da franquia e o herói Terry no clichê básico de mocinho e cara mau, certamente aqui a história não empolga tanto.

Fatal Fury: City of the Wolves

Porém, as animações que aparecem durante o modo campanha são lindas, difícil não querer ver um filme inteiro com aquela arte.

Meia hora de pancadaria sem perder a amizade

Mas vamos falar sobre o que realmente importa em Fatal Fury: City of the Wolves, as lutas, que me agradaram em partes.

As animações possuem uma beleza absurda, podemos entender todos os movimentos realizados em tela, e os personagens possuem diversos estilos.

O time inicial de lutadores estão em bons números, e a fluidez das lutas prendem e viciam quem gosta desse estilo de jogo.

E os especiais entregam o bom e épico show de luzes exagerados, mas o sistema de “Superaquecimento” presente no game irrita um tanto.

Esse sistema funciona quase como a stamina do lutador, eu entendi o motivo pelo qual existe esse sistema, obviamente é evitar a pressão infinita no adversário, pois quando o lutador superaquece, ele deixa de realizar seus movimentos mais fortes.

Mas a rapidez com que o Superaquecimento ocorre acaba por barrar justamente o ponto positivo do jogo, sua fluidez.

O que pode e vai deixar alguns jogadores desanimados em aprender a administrar seus recursos, afastados eles do jogo.

Entretanto, como falei, o jogo possui um excelente estilo de luta, e ao saber controlar seus golpes mais fortes para momentos oportunos, Fatal Fury: City of the Wolves brilha.

Com um bom estilo de luta, os deslizes podem apagar suas qualidades, mas renovar a franquia foi algo necessário por agora, que trabalhem nas melhorias.

Fatal Fury: City of the Wolves deixou um gosto de quero mais, não só em quantidade, mas em melhoria em suas qualidades.

SCORE - 8.1

8.1

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