Ex-diretor de Cyberpunk 2077 e veteranos da CD Projekt Red fundam novo estúdio e anunciam jogo.

Mais um estúdio na praça. O antigo diretor de Cyberpunk 2077, Mateusz Kanik, formou um novo estúdio: o Blank.

Kanik, vale lembrar, também esteve diretamente envolvido na produção de The Witcher 3: Wild Hunt. Ele deixou a CD Projekt Red no início de 2022 e, de lá até até aqui, se juntou a outros antigos membros da CDPR para formar o novo estúdio. Atualmente, a equipe possui cerca de 10 pessoas. Destas, sete nomes e fotos estão dispostos no site do estúdio.

Novo estúdio: Blank

A Blank também informou que, para o seu projeto de estreia, ainda pretende ampliar em seis vezes o número de funcionários.

O JOGO DA BLANK

Falando em projeto de estreia, no site do estúdio há uma imagem indicativa do que pode vir a ser o game.

Apesar do jogo ainda não ter nome divulgado publicamente, aparentemente já existe um caminho narrativo para ele. Segundo o que o próprio estúdio deixa claro no site, é um jogo com temática apocalíptica.

Além disso, os veteranos informam que já preencheram sua cota de criar gigantes jogos de mundo aberto. E que, com o novo estúdio e o jogo de estreia, estão buscando outras coisas:

Nos concentramos em objetivos mais simples – singularidade, emoção, qualidade e aperfeiçoamento.

Também nos dizeres do site, o estúdio informa que o jogo guarda uma ou duas reviravoltas para os jogadores. Para minimamente ilustrar o tom da obra, foi publicada uma imagem conceitual do projeto.

Pela imagem, algumas coisas podem ser de antemão abordadas. A primeira delas é que o jogo contará com uma mulher enquanto protagonista. Além disso, se vê um taco de beisebol no carro, que provavelmente é uma das armas usadas. No braço da personagem, um número: 47, provavelmente. Na viseira do carro, a frase “I’ll be back”, imortalizada pelo ator Arnold Schwarzenegger, em Exterminador do Futuro 2.

Contudo, o que parece se destacar ainda mais é o que está ao fundo da imagem. É possível ver casas retorcidas e pedaços de madeira… em pleno ar. Se a protagonista terá poderes ou se é um furacão ou outra coisa, isso, só saberemos quando o projeto sair.

O EDITOR OPINA

A filosofia de trabalho da Blank parece ser um tanto clara. Acima de tudo, neste primeiro jogo, eles objetivam produzir algo menor, mais intimista e que está sendo pensado para se conectar às experiências mais singulares de cada jogador.

Com o prometido aumento da equipe, além da ambição inicial do escopo do jogo minimamente controlada, poderemos ver algo muito bom. Desde já, fica a sincera torcida para que o estúdio obtenha sucesso e que possamos voltar a cobrir os próximos passos da Blank.

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