Ex-devs de Elite Beat Agent estão preparando ‘Banana Bash!’, um lindo jogo de NES com 4 megabits!

O cenário de jogos retro recebe uma adição peculiar com Banana Bash!, novo título em desenvolvimento para NES pelo estúdio StudioWork3. Liderado por veteranos da indústria — incluindo ex-membros da iNiS (responsável por Elite Beat Agents e Ouendan) —, o jogo promete reviver a essência dos arcades clássicos com um toque moderno. Protagonizado pelo macaco Ooki, a trama gira em torno da recuperação de bananas roubadas por caranguejos travessos, reinterpretando a mecânica de puzzles do anterior Ookibloks (lançado para iOS e Steam entre 2013 e 2015).

Inspirado em clássicos como Rainbow Islands e Bubble Bobble, o jogo combina visuais coloridos, efeitos sonoros sincronizados com a trilha e puzzles que exigem movimentação estratégica. Ooki desliza horizontal e verticalmente pela tela para coletar frutas, atordoar inimigos e escapar de armadilhas, em uma estrutura que mesma nostalgia e inovação. Destaque para o suporte a cartuchos de 4 megabits, posicionando-o entre os títulos tecnicamente mais ambiciosos do NES.

A equipe por trás do projeto traz credenciais robustas. Brian Flanagan, diretor e responsável por gráficos, música e design, acumula experiência desde 1989 em estúdios como Capcom, Nintendo e Sega, com passagens por Street Fighter Alpha 3 e Godzilla Domination. O programador-chefe, identificado apenas como Jesse, traz mais de 14 anos de atuação em desenvolvimento mobile, incluindo empresas como Glu Mobile. Completam o time Robbie Dieterich (ex-iNiS, colaborador de Elite Beat Agents e Gitaroo Man Lives) e um programador anônimo da mesma empresa, encarregado de polir o código final.

Um demo do jogo já está disponível para download em plataformas como itch.io, oferecendo uma prévia do gameplay antes da campanha de crowdfunding no Kickstarter, prevista para o segundo trimestre de 2025. Para entusiastas do retrogaming, a iniciativa não só resgata a estética dos anos 1980, mas também testa os limites do hardware vintage — provando que, mesmo décadas depois, o NES ainda pode surpreender.