O retumbante e inegável fracasso do jogo Gollum fez mais uma vítima: a Daedalic, estúdio responsável pela obra.

Lançando em 25 de maio deste ano, The Lord of the Rings: Gollum mudou a Daedalic Entertainment de patamar. Se anteriormente ao game, o estúdio desenvolvia e distribuía jogos, o fracasso de Gollum encerrou parte da trajetória da Daedalic.

O estúdio alemão anunciou que reduzirá o desenvolvimento de jogos migrará completamente para a publicação. A mudança foi classificada pelos alemães como sendo um “ponto de virada difícil” e também um “novo começo” para a Daedalic.

Com a mudança de estratégia, 25 dos 90 funcionários serão demitidos. Ao mesmo tempo, a Daedalic prometeu que apoiaria os seus futuros ex-funcionários.

Trailer de história de The Lord of the Rings: Gollum

A DAEDALIC ALÉM DE GOLLUM

Para além do fracasso do jogo de Gollum, uma outra produção baseada em Senhor dos Anéis foi interrompida. Também sob responsabilidade da Daedalic, mas com o codinome “It’s magic”, o jogo chegou a receber incentivos do governo alemão.

Assim, mesmo com 2,03 milhões de euros de incentivos do governo alemão, a produção não irá em frente. A coisa é tão certa que até o Ministério da Economia do governo da Alemanha foi devidamente informado.

O EDITOR OPINA

Desde o primeiro trailer, o jogo de Gollum era questionado de alguma forma. Não havia, ali, nada potencialmente interessante que valesse a curiosidade sequer. Tempos depois, quando o jogo finalmente saiu, provou-se o que já esperava: a obra era uma bomba sem igual.

Antes de ser interessante, faltou também o tino do estúdio para perceber que o jogo deveria soar interessante. Entre o soar e o ser, ninguém ficou satisfeito, o estúdio investiu mais tempo e dinheiro e deu no que deu.

A lição que fica é que replicar o sucesso dos livros e dos filmes da saga de Tolkien é algo bastante difícil. No entanto, fica a torcida para que outras empreitadas tenham melhor sorte.