Dragon Ball Sparking! ZERO, a nostalgia resplandece ao nosso redor | Review

Antes conhecido como Budokai Tenkaichi, Dragon Ball Sparking ZERO chega com uma promessa de ser o jogo definitivo da saga Budokai, por conter o maior número de personagens jogáveis, uma experiência renovadora para esta saga amada por tantos jogadores.

Se você é um gamer que viveu a era de ouro dos jogos quando o PlayStation 2 reinava no Brasil, muito provavelmente passou alguns segundos ofegante depois de colidir poderes colossais com seu amigo, girando de forma alucinada os analógicos que ficavam no limite de quebrar a cada nova partida, após alguns anos, aquela saga de jogos retorna com Dragon Ball Sparking ZERO, com ele a nostalgia vem embalada em papel laranja e com uma fita dourada.

Sempre unidos vamos triunfar

Chega a ser difícil começar a falar de Dragon Ball Sparking! ZERO, pois depois do lançamento dos títulos anteriores, parecia que não veríamos algo de Dragon Ball nos games por um bom tempo.

Entretanto, os fãs pegos de surpresa com o anúncio do retorno da série Budokai Tenkaichi não imaginavam o tamanho deste novo jogo.

Não só por unir muitos modos, já que aqui encontramos o modo de luta jogador vs jogador de forma local ou online, além do Torneio de Artes marciais, treinamentos, missões, etc.

Mas em Dragon Ball Sparking! ZERO os desenvolvedores resolveram reunir o máximo de personagens possíveis, sejam eles da série ou dos filmes.

O que soma um total de 182 personagens, uma das reuniões mais completas em um jogo de Dragon Ball.

Podemos jogar com todas as variações do Goku, o da fase Z, Goku criança, e muitas versões incluem as transformações que acompanham as fases do anime.

Além disso, estas variações valem para os demais personagens, Vegeta, Trunks, Gohan, Piccolo, Freeza, etc. Cada um com suas formas diferentes, porém, as alterações não se limitam apenas em roupas, os golpes mudam, normais e especiais.

Uma das melhores coisas do jogo, assim como nos anteriores, é poder se transformar durante a partida.

E aqui as coisas ficam melhores, pois como passamos por uma nova saga do anime/mangá, contamos com as transformações dos novos arcos, como Goku Super Saiyajin Deus e o ápice do seu poder como protagonista, o Instinto Superior.

Um poder de mais de oito mil!

As transformações aparecem em sua melhor forma nos modo em que jogamos os episódios que contam as histórias dos personagens, pois aqui ela segue um roteiro que se iguala com o anime, o que gera uma emoção maior nos fãs da franquia.

Além disso, temos uma variação nestes episódios, pois é possível escolher caminhos novos, diferentes daqueles tomados no anime.

Isso gera o que o jogo chama de Episódio Sparking, onde vemos o que aconteceria, por exemplo, se Freeza vencesse Goku no planeta Namekusei.

Este é o grande modo do jogo, claro, temos os modos on-line e as partidas locais, mas os episódios nos levam de volta ao anime.

Nos modos de batalha livre podemos escolher até cinco lutadores, formando um time variado com heróis e vilões.

Um destaque para as batalhas, além das transformações, é a destruição de cenários, durante as batalhas podemos ver montanhas sumindo ao serem atingidas por uma magia poderosa, cidades ficarem destruídas, entre os cenários, destaque para a área do Torneio de Artes Marciais, pois quando desferimos uma magia altamente destrutiva, os espectadores do torneio fogem, liberando uma animação bem humorada.

Nas lutas podemos usar técnicas únicas de cada personagem, como o Kaioken, Taiyoken e a Telecinese de Freeza, eles funcionam como consumíveis dentro do jogo.

Os comandos do game respondem extremamente bem, e possuem modos que facilitam a jogabilidade, uma forma de causar conforto para os novos jogadores.

Entretanto, se você escolher jogar com um desafio melhor, realizando de fato todos os comandos, prepare-se para um desafio digno dos jogos de lutas.

Isso não significa que é impossível de aprender os comandos, porém, existe certa complexidade nas lutas.

Contra atacar, esquivar, realizar combos com teletransporte, criar conexões para finalizar o adversário com os ataques especiais exige um tempo para aprender, mas quando aprendemos as coisas fluem maravilhosamente bem.

Posso pressentir o perigo e o caos…

Por mais que Dragon Ball Sparking ZERO seja extremamente divertido, um dos mais completos jogos da saga, ele não se livrou de pequenos problemas.

Um dos que mais apareceram durante minha gameplay, foi o personagem simplesmente deixar de levantar do chão ao levar um nocaute.

Ele simplesmente ficava deitado, com isso a partida ficava sem fim, necessitando reiniciar toda a batalha.

Além disso, outras coisas parecidas impediam o progresso do game, entre elas a barra de Ki do personagem travava e não subia mais.

Isso impedia de atingir o novo modo do game, que é o modo Sparking, mesmo desferindo ataques especiais, ela não diminuía.

E o mais problemático de todos os problemas, quando a vida do adversário de repente ficava infinita, sendo resolvido apenas ao reiniciar a luta.

O game roda de forma perfeita no PlayStation 5, mesmo com sua jogabilidade frenética não apresentou queda de frame em nenhum momento.

Dragon Ball Sparking! ZERO vale a pena?

Chegando para evocar uma nostalgia gostosa, Dragon Ball Sparking ZERO serve para todos os amantes de jogos de luta, fãs ou não do anime/mangá, com uma variedade absurda de personagens e objetivos, o jogo sabe balancear diversão e desafio, viajando de forma maravilhosa por todos os momentos da obra criada por Akira Toriyama.

Review feita com base em um cópia cedida pela Bandai Namco Entertainment, agradecemos pela oportunidade.