Reign of Sands continua a saga iniciada em Atlas Fallen, tentando trazer o jogador para a obra esquecida.
Corroído pela areia
Para além de um gameplay que já era qualquer coisa, não evoluir, ou pelo menos tentar, me parece um desserviço com quem ainda acreditava neste jogo.
Se por um lado a campanha principal carregava uma jornada desinteressante, a DLC tenta encorajar o jogar a suportar só mais um pouco o desastroso gameplay, para no fim, entregar algo entre a frustração e o aborrecimento.
Ok, pode ser que pessoas não acostumadas com boas aventuras tenham gostado da DLC.
Porém, como podemos dar crédito a um jogo que sequer apresentou melhora? Fica difícil defender Atlas Fallen depois de mais uma queda.
Seria exagero dizer que não há nada divertido, durante a jornada, encontramos portais para fechar, para que isso ocorra temos que derrotar hordas de inimigos, o que acaba por ser nossa principal fonte de diversão no conteúdo extra.
O conteúdo pretende prender o jogador ao informar que ao fechar todos os portais, algo acontece, porém nem mesmo o suspense de ver algo novo, consegue potência suficiente para ficarmos imersos.
Além disso, os problemas esbarram novamente em bugs terríveis, uma física risível e a hit box mais desastrosa que vi em anos jogando vídeo game.
Se com a chegada desta DLC algo realmente interessante fosse presentado, talvez o jogo pudesse cair nas graças de alguns jogadores.
Mas o que havia sido ruim, piora com a falta de vontade dos desenvolvedores.
Sendo assim, Reign of Sands cai muito mais rápido no esquecimento do que o jogo original.
Agora resta saber se aprenderam a lição para pelo menos tentar criar uma continuação, se existir uma um dia.
Atlas Fallen Reign of Sands prometeu o mínimo, e saiu devendo, devendo algo realmente bom e horas investidas neste que é abaixo do medíocre.
Atlas Fallen: Reign of Sands
Veredito
Atlas Fallen Reign of Sands prometeu o mínimo, e saiu devendo, devendo algo realmente bom e horas investidas neste que é abaixo do medíocre.